segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Os Conjurados (Jorge Luis Borges)

Pequenas composições na forma de poesia ou de prosa poética dão forma a este pequeno livro, tão breve nas suas dimensões, mas vasto na abrangência dos seus conteúdos. E as palavras unem-se para criar um todo aparentemente simples, sem grandes floreados de linguagem. Mas são as evocações e as imagens que cada texto cria na mente do leitor que tornam esta pequena obra tão intrigante.
Nomes, cenários, figuras, mitologias... Em poucas linhas, um lugar ou uma memória de alguém podem ser evocadas, uma pequena história criada para dar voz a uma grande mensagem. E cada texto vive por si só, independentemente de todos os outros que constituem o livro, mas o fio condutor de todos eles, e que é, afinal, um imaginário fascinante na sua vasta simplicidade, resulta, por fim, numa leitura intrigante e envolvente, apelando à própria memória do leitor.

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