segunda-feira, 5 de julho de 2010

O Jogador e a Donzela (Julia Justiss)

Nicholas Stanhope, marquês de Englemere, necessita de um herdeiro. Sarah Wellingford precisa de um marido rico para saldar as dívidas de jogo do pai, de forma a não perder as suas terras. A partir do momento em que os seus caminhos se cruzam, cedo se torna evidente que um casamento de conveniência será benéfico para ambos. Mas ambos têm poderosos fantasmas. Nicholas ainda vive sob a sombra do abandono da sua primeira esposa. E Sarah terá de lidar com a vingança de um pretendente rejeitado e com o regresso do seu verdadeiro amor.
Há alturas em que faz falta um livro deste género, leve, sem grandes pretensões, com uma escrita muito simples e com objectivos de puro entretenimento. Com a relação entre os dois protagonistas como tema central, o mais interessante neste livro é que, contrariamente a muitos do género, o romance não se torna demasiado exagerado. É um componente essencial da história, claro, mas, ao alternar com uma visão bastante clara dos protocolos da época e com as constantes reviravoltas provocadas pela vingança de Findlay, o elemento romance acaba por não ser tão extensamente explorado como noutros livros deste estilo.
Pontos menos positivos são os comuns neste tipo de livro: a impressão de que há situações histórias secundárias que beneficiariam de um maior desenvolvimento e a sequência de mal-entendidos entre o casal que, a dado ponto, começa a parecer demasiado repetitiva.
Uma leitura muito leve, portanto, com uma escrita simples e um enredo que não se pode classificar como particularmente surpreendente. Ainda assim, uma leitura agradável e envolvente, para descontrair entre leituras mais elaboradas.

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