segunda-feira, 8 de novembro de 2010

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Crónica familiar, O Primeiro Verão das Nossas vidas é também a história de uma geração – a do narrador, Leo King, e de um grupo de adolescentes com as mais variadas proveniências: rejeitados da aristocracia local, órfãos dos Apalaches, o filho do treinador negro da equipa de futebol, os gémeos Sheba e Trevor Poe, de uma beleza inolvidável, que tentam escapar ao controlo de um pai psicótico… A narrativa move-se entre 1969, o ano glorioso em que Leo e os seus amigos partem ao assalto das barreiras religiosas, sexuais, sociais e raciais da sua cidade de Charleston, e 1989, quando Sheba, agora uma estrela de Hollywood, lhes pede para encontrarem o seu irmão gay, desaparecido em San Francisco.
O Primeiro Verão das Nossas Vidas pertence àquela linhagem dos grandes romances de formação, impossíveis de resumir de tal modo são ricos em acção, mas que se devoram página após página.

Haverá no mundo narrativa mais essencial do que a nossa? Como uma longa carta pessoal e transmissível, contar a história da nossa vida é refazê-la, é tomar posse da própria existência.
O mundo está construído sobre narrativas, muitas delas mais antigas do que a escrita, e a autobiografia é a melhor arma possível enquanto processo de auto-conhecimento e de alargamento dos recursos da escrita.
Concebido para quem tem já hábitos criativos, mas também para quem deseja embarcar neste processo de auto-descoberta através da escrita, este livro proporciona momentos de reflexão e exercício, com vista à iniciação neste género com as raízes perdidas no tempo.

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