sábado, 6 de novembro de 2010

Toda a Poesia Nua / Coisas da Morte (Paulo Alexandre e Castro)

De morte e de vida, de palavras e pensamentos, de sonho e de poesia, de perda e de redenção... Podia continuar indefinidamente, já que nos poemas que constituem este livro há toda uma diversidade de temas e pontos de vista.
Não sendo propriamente o tipo de poesia que me chamaria à atenção à primeira vista (tenho uma predilecção por poemas mais longos e complexos), este livro revelou-se uma boa surpresa, já que, ainda que a maioria dos poemas sejam bastante pequenos, a mensagem ganha por isso uma certa intensidade, já que, em poucas palavras, o autor consegue evocar imagens marcantes na mente do leitor.
Nas duas partes que constituem este livro notam-se, apesar de algumas semelhanças a nível formal, algumas diferenças de conteúdo. Ainda que ambas as partes sejam bastante marcantes, Coisas da Morte adquire uma maior profundidade emotiva, um tom mais intenso e que, de certa forma, marca a um nível mais pessoal.
Intenso, ainda que breve, marcante, mesmo que os poemas sejam, na maioria, bastante curtos, um livro que mostra que, por vezes, bastam poucas palavras para transmitir uma mensagem forte. Gostei.

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