É comum Eric Frattini escrever sobre grandes temas actuais e controversos, e o seu novo livro não é excepção.
Em Mossad, Frattini identifica todos os agentes do Kindon que, em nome do Estado de Israel e com a autorização expressa do primeiro-ministro, executaram, entre 1960 e 2010, criminosos de guerra nazis, terroristas palestinianos e alemães, cientistas dedicados à energia atómica no Iraque e no Irão, líderes da OLP e do Hamas, engenheiros especialistas em armamento, traficantes de armas e, inclusivamente, um magnata da imprensa. Desde a criação deste departamento secreto da espionagem israelita, em Março de 1951, que os seus agentes liquidaram aqueles que manifestaram ser um perigo, real ou potencial, para o Estado de Israel.
Eric Frattini (Lima, 1963) é membro da Associação de Imprensa de Madrid, da Associação de Correspondentes Estrangeiros em Israel, da Associação de Jornalistas Palestinianos nos Territórios Ocupados e da Associação de Jornalistas da Liga Árabe.
Entrevistou diferentes figuras, como Yasser Arafat, Shimon Peres, Ariel Sharon, Nelson Mandela, Hosni Mubarak ou Jimmy Carter. É autor de mais de uma dúzia de livros, traduzidos para várias línguas, entre os quais se encontram, publicados pela Bertrand, Os Espiões do Papa (2009) e Os Papas e o Sexo (2010). Actualmente, exerce a função de professor de Investigação Jornalística na Universidade Camilo José Cela em Madrid.
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