O manuscrito de um livro – uma narrativa policial passada em Portugal e na fronteira do Brasil com a Bolívia – é encontrado numa carruagem do metropolitano de Lisboa e chega às mãos do editor Soares dos Reis.
O manuscrito testemunha afinal uma história verdadeira, e Max, um líder mafioso, exige a edição do livro em troca de dinheiro e protecção. Nada é o que parece ser, várias histórias se cruzam, de velhos assaltantes de ourivesarias, da bela ucraniana Natasha, de um antigo sargento da guerra da Chechénia, enfim, o bandido Maximiliano candidata-se a vereador e o final surpreendente confirma a ideia de que a boa história é aquela que nunca acaba.
Jacinto Rego de Almeida nasceu no ano de 1942 em Alcanhões (Santarém), onde reside actualmente. Entre 1968 e 2004 viveu no estrangeiro, exilado até 1974, e no exercício do cargo de conselheiro económico da Embaixada de Portugal no Brasil após a Revolução de Abril. Os seus livros abrangem os domínios da crónica, conto, romance e literatura de viagem.
Tem editadas três coletâneas de contos: As palavras e os atos, publicada no ano seguinte em Lisboa com o título O afiador de facas; O monóculo; e A gravação. O seu livro Um olhar sobre o Brasil é o título de uma coletânea de crónicas publicadas no JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias. Em coautoria com Carlos Cáceres Monteiro, publicou Mistérios da Amazónia – Cadernos
de uma expedição nas Guianas e no Brasil. Tem editados três romances: Crime de Estado (Editorial Notícias, Lisboa, 1998), O diplomata e o agente funerário (Geração Editorial, São Paulo, 2003) e O assassinato de Berta Linhares (Sextante Editora, Lisboa, 2009).
É colaborador do JL e têm sido publicados contos e crónicas da sua autoria em vários jornais e revistas em Portugal e no estrangeiro.
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