No dia em que foi raptada, Annie, de 32 anos, tinha três tarefas a cumprir: vender uma casa, esquecer uma discussão infeliz que tivera com a mãe e ir jantar com o namorado… mas de repente todos os seus planos ficaram suspensos. Durante um ano foi prisioneira de um psicopata numa casa perdida nas montanhas. Através do relato que faz desse período à sua psiquiatra, ficamos a saber a história decorrida nesse ano mas também o que se seguiu à sua fuga…
“Sentei-me tão repentinamente que quase desmaiei. Sentia a cabeça a andar à roda e tinha vontade de vomitar. De olhos abertos e com os ouvidos em esforço para captar qualquer som que se fizesse sentir, perscrutei o ambiente à minha volta. Estava numa cabana de madeira (…). Ele não estava ali. O meu alívio durou apenas um instante. Se não estava ali, onde estava ele?”
Chevy Stevens trabalhou a maior parte da sua vida adulta como vendedora numa loja e depois como agente imobiliária. Entre paredes vazias à espera de potenciais clientes, passou horas a pensar naquilo que um dia lhe poderia acontecer. O cenário mais aterrador foi o sequestro, e daí surgiu a ideia de escrever Continua Desaparecida. Seis meses depois, Chevy vendeu a sua casa e deixou a agência imobiliária para poder acabar o livro e hoje é escritora a tempo inteiro.
Sem comentários:
Enviar um comentário