Uma Parte do Todo é uma aventura inesquecível que vai desde a vertigem do primeiro amor até às amarguras de uma ambição falhada por gerações sucessivas de anti-heróis.
Aclamado pela crítica internacional, foi a primeira vez que uma obra de estreia de um autor não britânico se tornou finalista do Booker Prize. Steve Toltz foi também finalista do Guardian First Fiction e tem a sua obra traduzida em mais de vinte países, tendo alcançado o estatuto de bestseller em todos eles.
O The Independent classifica o romance de “Louco”, o Camberra Times de “Notável”, o El País de “Surpreendente”, o Les Inrockuptibles de “Monstruoso”, o Taipei Tomes d “Inigualável”, o Pravda de “Espantoso”, o Die Welt de “Magnífico”, o Sankei Shimbun de “Épico” e o Indian Times de “Poderoso”.
“As famílias são todas iguais – as loucas têm, cada uma, a sua loucura.”
Um romance delicioso que acompanha a saga de uma família australiana muito pouco normal: Jasper é o filho idealista que vai crescendo ao longo do livro; Martin é o pai que quer ser o homem mais odiado da Austrália e deixar a sua marca no mundo; e Terry é o tio, um infame criminoso.
A obra leva-nos a uma viagem pelos sabores do mundo; atravessa as florestas australianas, percorre a boémia Paris, explora as selvas da Tailândia e penetra entre labirintos, asilos e albergues de criminosos.
Steve Toltz nasceu em Sidney, na Austrália, em 1972.
Estudou na Universidade de Newcastle, Nova Gales do Sul em 1994.
Antes de iniciar a carreira literária viajou pelo mundo, tendo vivido em Montreal, Vancouver, Nova Iorque, Barcelona e Paris. Toltz tem um currículo profissional bastante diversificado, tendo sido operador de câmara, telefonista, segurança particular, investigador privado, professor de inglês e argumentista.
David Schearl é uma criança perigosa. Vive com os seus pais num gueto judaico de Nova Iorque, no Lower East side da grande metrópole do começo do século XX, uma zona de miséria e confusão de línguas e culturas onde a miséria e fome a que os emigrantes fugiam no velho continente, aparece por vezes com mais força ainda.
Neste local onde a esperança morre com tudo o mais, nesta babel onde o desentendimento e a incapacidade de comunicar são o pão de cada dia à falta daquele que é feito com farinha; neste buraco onde as culturas se diluem num esforço de integração com algo incompreensível, David vive num mundo repleto de imaginação.
O livro foi escrito em 1934, mas foi redescoberto pela crítica nos anos 60 e foi considerado uma das obras-primas do século XX.
Assim que foi republicado nessa época, vendeu no primeiro ano um milhão de cópias, e desde essa altura consta regularmente das listagens de best-seller do New York Times e da New Yorker, estando traduzido em mais de 20 países.
Henry Roth (1906-1995) nasceu na povíncia austro-húngara da Galícia e terá desembarcado com a família na ilha de Ellis em 1909.
A sua infância e juventude foi passada nos guetos judaicos de Lower East Side de Nova Iorque, uma vivência que veio a estar na base deste seu primeiro romance.
Roth viu o romance ser publicado em 1934, numa altura em que passou despercebido à crítica numa sociedade mais preocupada com a crise financeira que o país vivia.
Trinta anos mais tarde, a obra foi redescoberta e em pouco tempo tinha vendido mais de um milhão de cópias ficando vários meses no topo da lista de best-sellers do New York Times. O autor só voltou a escrever nos anos 90 pouco antes da sua morte.
Um livro de grande interesse para os Camilianos mas também para todos os que se interessam pelo género biográfico e queiram conhecer mais a fundo a vida de um dos maiores vultos da Literatura portuguesa.
Neste livro pode encontrar um Camilo Castelo Branco psicanalisado por si próprio de forma única.
A verdade por trás do seu suicídio é explorada ao mesmo tempo que a verdade por trás da sua obra e da sua vida.
Este Camilo que na sua febre avança e recua no tempo sabendo o que os críticos estudiosos da sua vida e obra disseram sobre si mesmo muitos anos após a sua morte. Um Camilo fora do tempo e senhor de todos os tempos – como muitas vezes fazia enquanto narrador das suas obras. Um personagem inesquecível num percurso invulgar.
Maria do Carmo Castelo Branco de Sequeira é actualmente Professora Catedrática convidada da Universidade Fernando Pessoa. Entre 1986 e 2002 foi Professora Adjunta e, depois, Professora Coordenadora da ESSE do Instituto Politécnico do Porto.
Desempenhou vários cargos, nomeadamente o de Vice-Presidente e , depois, Presidente da ESSE do IPP e, na Universidade Fernando Pessoa, Directora da FCHS, desempenhando, neste momento, as funções de Provedora da Cultura da mesma Universidade.
Autora de algumas obras sobre Eça de Queirós, nomeadamente de “Prosas Bárbaras” e “A Dimensão Fantástica na Obra de Eça de Queirós”.
Além de um livro de contos, publicou vários estudos de didáctica e crítica literária.
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