D. Amélia - A rainha exilada que deixou o coração em Portugal
Isabel Stilwell
Uma rainha não foge, não vira costas ao seu país. D. Amélia de Orleães e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância.
O povo acolheu-a com vivas quando chegou a Lisboa para se casar com D. Carlos. A princesa era uma mulher feliz. Mas cedo sentiu o peso da tragédia. O povo agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor. Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D.Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer.
Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal, que viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha morta à nascença, D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos assassinados ao pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola. De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino. D. Amélia regressou em 1945 a convite de Salazar por quem tinha uma declarada admiração. Morreu seis anos depois no seu país natal, na cama que Columbano havia pintado para ela. Na cabeceira estavam desenhadas as armas dos Bragança.
Isabel Stilwell é jornalista e escritora. Actualmente é directora do jornal Destak. Foi directora da revista Notícias Magazine, e tem um longo percurso na imprensa escrita. Sempre se confessou apaixonada por romances históricos. Depois do enorme sucesso do seu primeiro romance, Filipa de Lencastre, A rainha que mudou Portugal, Isabel Stilwell consagrou-se como autora portuguesa de romances históricos com o seu segundo livro Catarina de Bragança, A coragem de uma infanta portuguesa que se tornou rainha de Inglaterra.
Spínola
Luís Nuno Rodrigues
O historiador Luís Nuno Rodrigues traz-nos a biografia de António de Spínola, o primeiro presidente da República após o 25 de Abril de 1974. O homem que meses antes agitou o país com a publicação de Portugal e o Futuro, onde defendia que o problema colonial português não teria uma solução militar.
A sua passagem pela vida política revestiu-se de aspectos mais dramáticos e constituiu uma decepção, quer para aqueles que a ele se opuseram, quer mesmo para alguns dos seus apoiantes e seguidores, que nele depositaram fortes esperanças num momento-chave da História portuguesa contemporânea. À imagem do militar intrépido sucedeu gradualmente a de um político inábil, ingénuo e até desastrado, para uns, ou a de um homem guiado por uma ambição desmedida e por um projecto pessoal de poder, para outros.
O certo é que, entre 25 de Abril de 1974 e 11 de Março de 1975, a «glória» cedeu lugar ao «drama» na vida de António de Spínola. Uma série de passos em falso levaram o «general do monóculo» da Presidência da República ao exílio no Brasil, de símbolo da esperança nascida em Abril de 1974, a líder de um movimento clandestino que, a partir do estrangeiro, visava alterar pela força o regime político vigente. Regressou a Portugal em Agosto de 1976, recebendo ordem de prisão ainda no aeroporto. Reintegrado posteriormente nas Forças Armadas,
Luís Nuno Rodrigues é doutor em História Americana pela Universidade do Wisconsin (EUA) e em História Moderna e Contemporânea pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). Actualmente é professor auxiliar com agregação no Departamento de História do ISCTE, onde coordena os programas de mestrado e doutoramento em História, Defesa e Relações Internacionais. É autor do livro Marechal Costa Gomes publicado em 2008 pela Esfera dos Livros.
A Vida Amorosa no Antigo Egipto
José Miguel Parra Ortiz
O sexo é um dos elementos básicos da sociedade humana. Compreender como a sociedade egipcía compreendia e interpretava o acto reprodutor, saber como vivia a sexualidade, se existia uma cultura do prazer e quem tinha acesso à mesma é o objectivo do historiador e especialista espanhol José Miguel Parra Ortiz neste livro.
Ao contrário de outras culturas da Antiguidade, como a Grega ou Romana, os egipcíos não nos deixaram muitas representações gráficas dos seus sentimentos e devaneios físicos. As principais fontes para o conhecimento da sexualidade no Antigo Egipto são poemas amorosos do Reino Novo, estatuetas e relevos como as de Akhenatón e Nefertiti, o casal real que mais fez representar o seu amor, amuletos sexuais, fragmentos de cerâmica, pinturas murais que foram aparecendo nas escavações arqueológicas e o Papiro Erótico de Turim, que é reproduzido na íntegra neste livro.
Baseado numa rigorosa e original investigação histórica, esta obra, amplamente ilustrada, aborda temas como o vestuário e a maquilhagem objectos de sedução para rainhas como Nefertiabet, a homossexualidade no Vale do Nilo como a possível relação entre Niankhnum e Khnumhotep, os remédio utilizados para despertar o ânimo sexual, as posturas, variantes sexuais como a dominação ou submissão, a gravidez, o aborto, bem como as orgias e a luxúria da sociedade dos faraós.
José Miguel Parra Ortiz nasceu em Madrid e, 1968. É doutorado em História Antiga pela Universidade Complutense de Madrid. A sua investigação incide sobre o Antigo Egipto. A sua tese de licenciatura foi sobre A função social dos túmulos durante o Reino Antigo Egipto e a tese de doutoramento foi dedicada ao tema Os complexos funerais reais no Antigo Egipto: um ponto de vista económico e social.
Actualmente trabalha como tradutor, conferencista e participa como membro do Projecto Djehuty na escavação e restauração dos túmulos TT11 (Djehuty) e TT2 (Hery) na Necropolis de Tebas, na margem ocidental de Luxor (Egipto).
Mitos Urbanos e Boatos
Susana André
O clarão foi visto numa extensão de vários quilómetros e o barulho ouviu-se em Cascais, assegurou o locutor de rádio enquanto anunciava a chegada de marcianos à praia de Carcavelos. Onze pessoas foram esfaqueadas na Praça de Espanha por um árabe de túnica branca, alertava o e-mail que correu milhares de caixas de correio electrónico. O convento de Mafra está infestado de ratos do tamanho de coelhos, efabula a lenda que já faz parte da história deste monumento nacional. E os fantasmas que por todo o país pedem boleia são quase tantos quantas as estradas portuguesas: diz-se que assombram locais como a serra de Sintra e a curva do Mónaco.
A autora explica-nos como nascem os mitos urbanos e os diversos tipos de boatos nacionais e internacionais. Através de um trabalho minucioso e exaustivo, descobriu a verdade por detrás de histórias forjadas que julgávamos reais. Durante este longo processo de investigação contou muitas vezes com a ajuda dos próprios protagonistas dos boatos que ajuda a desmontar. Lembra-se de ter recebido um e-mail a pedir pijamas para o IPO? De lhe garantirem que o cantor Carlos Paião mudou de posição dentro do caixão? De ler numa revista que Teresa Guilherme e Manuel Luís Goucha estavam de casamento marcado ou de ouvir falar na alegada relação entre José Sócrates e o actor Diogo Infante? Certamente também já lhe contaram que os hambúrgueres da McDonald’s são feitos de minhocas e que saem crocodilos vivos das sanitas nova-iorquinas.
Estes e outros mitos urbanos correm de boca em boca e percorrem as nossas caixas de correio electrónico; agitam os blogues, publicam-se nos media e instalam-se no imaginário colectivo. Pelo caminho vão ganhando força e manchando reputações; em muitos casos, chegam mesmo a destruir a vida dos visados.
Susana André nasceu em Lisboa, em 1972. Fez o curso de Jornalismo no Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (CENJOR) e trabalhou como editora na Rádio Baía, antes de entrar para a SIC, em 1995. Integrou as equipas do Primeiro Jornal e do Jornal da Noite. Durante quatro anos foi pivot na SIC Notícias e em 2003 apresentou o programa Rotas de Verão. Deu aulas de Géneros Jornalísticos na Universidade Independente, em Lisboa. Desde 2005, integra a equipa da Grande Reportagem SIC.
Mente Sã, Corpo São
Francisco Varatojo
Quer ter uma vida mais equilibrada? Sentir-se com mais energia? Quer saber interpretar os sinais que o seu corpo lhe dá? Alterar o seu modo de vida e a sua alimentação para se sentir melhor? Em suma, quer aprender a viver de modo mais saudável?
Francisco Varatojo, director do Instituto Macrobiótico, conhecido orador em várias palestras nacionais e internacionais, ensina-lhe, através de conselhos, dicas práticas, testes e exercícios simples, a ter uma mente sã num corpo são.
Ao longo destas páginas vai aprender a potenciar a energia do seu corpo, a interpretar os sinais que este lhe dá através do autodiagnóstico, a praticar exercícios de respiração e meditação, a fazer alongamentos e outros movimentos físicos, a cozinhar de forma mais saudável, escolhendo alimentos que beneficiam a sua saúde, a pensar de forma mais positiva de forma a usar a mente e as emoções a seu favor.
Sabia que a nossa respiração deve dar mais de ênfase à expiração e ser mais centrada na zona abdominal? O funcionamento dos intestinos pode dar-nos indicações preciosas sobre a nossa saúde em geral e sobre a saúde do aparelho digestivo em particular? Alterações na testa como inchaço, borbulhas, escamação e outros tipos de sinais estão ligados a desequilíbrios nos intestinos, bexiga e órgãos reprodutores? Devíamos consumir mais cereias integrais, vegetais, leguminosas, e menos lacticínios, carne e açúcares?
Francisco Varatojo, director do Instituto Macrobiótico Português, é desde há muitos anos reconhecido como um dos consultores macrobióticos mais qualificados, sendo procurado regularmente pelos principais centros europeus para seminários e consultasComeçou a estudar Macrobiótica em 1977 e foi o fundador do Instituto Kushi após ter estudado no Instituto Kushi de Boston onde foi assistente pessoal de Michio Kushi.