sábado, 10 de janeiro de 2009
A Fantástica Aventura dos Anões da Luz - Em Busca de Sulti (Catarina Coelho)
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Cúmplices Momentos (Helder Magalhães)
Entre páginas de reflexões, meditações lunares, poesias incendiadas pelo êxtase de desejo, há um sentimento comum que se ergue da totalidade destas páginas, como uma divindade. Esse sentimento é o amor, eterno companheiro da musas e dos poetas.
E que poesia esta, onde tantos sentimentos se entrecruzam para louvar a magia do mais elevado sentimento! Este livro é, simplesmente, amor em forma literária, uma canção que percorre as notas sonantes do coração. Um livro para amantes, para sonhadores e para leitores do sentimento... Porque amar é preciso.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Vazio - Ausência Onde nos Encontramos (João Ramos)
A cada página, um novo silêncio é revelado, um novo espaço no vácuo onde se contemplam os sentimentos. Tudo é possível na estrada destes versos, onde o quotidiano contempla o invulgar e a voz parece abranger, nos seus pequenos nadas, a orla do absoluto.
É sempre mágico descobrir um talento inesperado nas páginas de um novo livro. Este livro em particular proporcionou-me muitos e gratificantes momentos de leitura, pontos de identificação, traços de sentimento e um pouco da luz e das trevas que se escondem no vazio de cada alma.
Parabéns, João, por este livro magnífico. E que mais venham a seguir.
Khaos Poeticum (B.M. Resende)
Goor - A Crónica de Feaglar (Pedro Ventura)
"Abriram-se as portas de um mundo novo e eu entrei." Foi este o pensamento que me surgiu na cabeça logo às primeiras páginas desta grande saga da autoria de Pedro Ventura, um livro que me acompanhou durante longos e fascinantes momentos e que não poderia deixar de comentar.
Muito se poderia dizer sobre este livro, começando pelo enredo, passando pelas personagens e por toda a constituição do universo onde, subitamente, mergulhamos. E é essa complexidade que nos invade e que nos arrasta para dentro das palavras desde a primeira página, até que, quando chegamos ao fim, (a altas horas da madrugada) ficamos a pensar que acabou cedo demais, porque queríamos continuar a ler.
Muito me encantou nesta história, mas tenho que iniciar a minha exploração por algum ponto, por isso vou começar pelos territórios e repectivas raças. Ao entrar neste mundo, deparamo-nos com uma diversidade de espaços geográficos, cada qual com as suas gentes e os seus costumes, todos eles magnificamente descritos e fascinantes na sua multiplicidade. Dentro de cada povo, temos a sua hierarquia, as suas leis e as suas tradições, e, em cada personagem vemos o reflexo da sua gente.
O que me leva a outro ponto alto destes livros. Ao longo da história, amamos e odiamos as personagens, cada uma delas profundamente humana e, portanto, com os seus momentos de bondade e de maldade, reflectindo os diferentes graus de cinzento da vida. Pessoalmente, a personagem que mais me marcou foi Feaglar, não só pela sua odisseia épica, mas pela personalidade que reflecte, heróico e nobre, mas ainda assim, humano e passível de falhar. Essa humanidade, que se reflecte também nas restantes personagens e na forma como interagem, fascina pela forma como nos leva a simpatizar e, por vezes, a identificar nas personagens alguns laivos do nosso próprio carácter.
Gosto também da forma como a magia e o destino são encarados ao longo da história, a magia como uma força presente, mas subtil e sem exageros, o destino como uma entidade que, não podendo ser ignorada, não se sobrepõe à vontade dos homens, verdadeira força que põe em marcha os grandes momentos da história.
Por último, de realçar a profunda complexidade das relações entre as personagens, que, nas suas forças e fraquezas, proporcionam momentos verdadeiramente tocantes, num livro que, mais que uma simples aventura, é um reflexo de emoções, num ambiente que se quer épico, sim, mas que não deixa de ser um sublime espelho da complexidade da mente humana.
Concluindo... Li atentamente (ou talvez devesse dizer devorei) ambos os volumes desta história e, tal como, certamente, muitos outros leitores, fiquei impressionada com o talento e a magia que se desprendem ao longo de tão cativantes páginas. Recomendo este livro a todos os amantes do fantástico, mas também a todos aqueles que procuram um livro capaz de fazer sonhar e sentir.
Sorri, chorei... e fiquei a desejar mais. Numa palavra: excelente.