Depois de Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse, é com este extenso volume que atingimos o final da saga Luz e Escuridão. Neste livro, deparamo-nos com várias surpresas, num reencontro com as personagens que já nos cativaram, mas também com aquelas que já nos tinham conquistado alguma antipatia. E, mais uma vez, trata-se de um livro que, apesar das suas 750 páginas, se lê muito rapidamente.
Os principais pontos positivos deste livro continuam a ser algumas das suas personagens, cativantes pela sua personalidade e pelas histórias que vão sendo reveladas. Mais uma vez, encontramos pequenos momentos de revelações passadas que, ainda que pequenas, não deixam de nos surpreender. Outro aspecto favorável é a criação de momentos fortemente emocionais, para lá do romântico: o comprovar de uma amizade inviolável, a capacidade de fazer seja o que for para proteger os amigos, a fidelidade incondicional. É um livro de momentos tensos, alguns bastante negros, capaz de comover o leitor.
Quanto aos aspectos menos favoráveis, são os mesmos que já se manifestavam no resto da saga. Continuamos a ter uma história demasiado centrada nos protagonistas, o que nos deixa, por vezes, a ansiar saber mais sobre outras personagens, e também uma elevada propensão do romantismo, o que se deve, provavelmente, a uma boa parte da história ser contada do ponto de vista de Bella. Temos também, alguns momentos, principalmente no início do livro, em que a história não avança, deixando-nos com a sensação de que o livro poderia ter sido um pouco abreviado.
Concluindo: quem apreciou os livros anteriores, vai adorar Breaking Dawn. A escrita simples, mas fluida, da autora conduz a acção de uma forma intensamente viciante e quem gostou de conhecer a história das relações de Bella e Edward, vai, sem dúvida, apreciar os últimos desenvolvimentos da saga. Não é, ainda assim, um livro genial e quem se aborreceu com os livros anteriores, pode ter o mesmo problema com este. Para mim, foi uma boa leitura.
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