À semelhança de Jardins Suspensos, a outra obra já aqui comentada deste autor, também este livro se divide em três partes diferentes. Cada uma delas toma um tema como base, e, contudo, não só a estrutura varia, mas a forma como os assuntos são abordados, dando diferentes visões de uma circunstância comum, desde a mais leve à mais obscura.
Característica comum a quase todos os poemas é a simplicidade, a forma directa e sem rodeios como o essencial do tema é abordado, por vezes contando uma história, por vezes reflectindo sobre as emoções e os pensamentos que transbordam do assunto. E se a primeira parte não foi particularmente apelativa para mim - talvez porque o tema, a infância, não me chama a atenção -, ao longo das partes seguintes, foram vários os poemas que, quer por um verso em particular, quer pela sua totalidade, me surpreenderam na sua mensagem.
Em termos gerais, definiria Rosa In Flumina como um livro interessante, com alguns momentos marcantes. Simplicidade, quotidiano e vida são as palavras chaves desta obra. Mas o mais interessante mesmo é a diversidade de formas e conteúdos que nela se escondem.
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