quarta-feira, 15 de julho de 2015

Divulgação: A Morte e os Seis Mosqueteiros, de Anatole Jelihovschi

Em seu novo romance policial, Anatole Jelihovschi mergulha fundo no quotidiano das infâncias perdidas, dos relacionamentos partidos, das oportunidades que tantos ainda acreditam distantes demais da realidade.
A morte e os seis mosqueteiros é a história de seis garotos muito amigos de uma favela. Quando crianças, tudo era uma grande brincadeira. Os meninos gostavam de se imaginar nos mundos de capa e espada, ou na peça ‘O fantasma da ópera’, mas na verdade moravam em uma favela violenta, com bandidos e policiais trocando tiros e matando gente. Ainda quando a infância sequer os havia deixado, a violência e o tráfico na comunidade em que viviam, de uma forma ou de outra, acabariam por envolvê-los em uma teia de morte, assassinando seus sentimentos, valores e, principalmente, sua amizade.

“A favela não seria um lugar ruim de morar não fossem os bandidos e policiais trocando tiros ou fazendo arruaças, a gente tem de manter distância dos dois. Às vezes passam muitos meses na maior calma. De repente se ouve uma chuva de tiros à noite. Gritos, injúrias, súplicas. Cheiro de pólvora, cheiro de carne queimada. De madrugada volta o silêncio. No dia seguinte lá estão os corpos no chão, cercados de poças de sangue; sangue escuro, endurecido, cheio de moscas.Mas o mais assustador são as execuções dos dedos-duros.”

Anatole Jelihovschi publicou Aves Migratórias (Planetário, 2005), Rio Antigo (Rocco, 2009) e A gorda (Ímã Editorial, 2012). 
Em 2003, foi um dos finalistas do Concurso de Contos do Prosa & Verso, caderno literário do jornal O Globo. Anatole nasceu em 1950, no Rio de Janeiro e ainda guarda 10 livros inéditos. Em seu site e nas fanpages gosta de contar como a literatura nasceu dentro dele, antes mesmo que o amor e a vocação para as ciências exactas.

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