Centauros, dragões, esfinges, gnomos, fadas, lémures, ninfas, quimeras, sereias, valquírias: um repositório fantástico de seres criados pela imaginação humana.
Produto de uma vasta cultura e da assombrosa erudição de Jorge Luis Borges, este livro peculiar é uma espécie de bestiário moderno em que se reúne uma grande parte de «os estranhos seres que, ao longo dos tempos, foram engendrados pela fantasia dos homens».
Provenientes de fontes muito diversas, cuja linguagem é transformada e enriquecida pelo inimitável estilo do mestre argentino, nestas páginas desfilam criaturas iluminadas pelas mitologias e doutrinas que deram forma – ao longo dos séculos – aos sonhos, desejos e medos dos homens, bem como as que foram criadas por autores como Kafka, Lewis Carroll, Wells ou Flaubert.
Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires, em 1899. Viveu alguns anos com a família na Europa. Regressou a Buenos Aires em 1921 e, em 1923, publica o seu primeiro livro.
A par da poesia, Borges escreveu ficção, género que praticou com grande originalidade e lucidez. A sua obra é como um mise en abîme de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes, e a súmula dos grandes temas universais: o tempo, o «eu e o outro», Deus, o infinito, o sonho.
Borges dirigiu a Biblioteca Nacional de Buenos Aires, entre 1955 e 1973. Morreu em Genebra em Junho de 1986.
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