O Mercador de Livros Malditos, o primeiro romance do italiano Marcello Simoni, conquistou uns e outros. Mais: ambos afirmam que se trata de uma das mais interessantes estreias dos últimos anos.
O Mercador de Livros Malditos é uma história envolvente, marcada por intrigas, segredos ocultos durante séculos e mistérios que vão para lá do conhecimento de sábios e de alquimistas.
Ao longo das suas páginas o leitor viaja por Itália, França e Espanha no rasto do Uter Ventorum, um livro raro, desmembrado em quatro partes e protegido por intrincados enigmas que, uma vez resolvidos, permitem evocar os anjos e a sua divina sabedoria.
E leva-o a questionar-se o que há de verdade, lenda, mitologia e superstição nas diferentes teorias sobre os anjos, a ousar possuir as suas capacidades, a procurar resolver as mensagens codificadas que completam o livro sagrado, a mergulhar em pleno ano de 1218 e a querer dividir com Ignazio de Toledo esta fantástica aventura medieval.
Marcello Simoni nasceu em Comacchio (Ferrara), onde vive e trabalha como bibliotecário. Apaixonado por História e Arqueologia, é autor de diversos ensaios históricos e de alguns contos. O Mercador de Livros Malditos é o seu primeiro romance.
Vencedor da última edição do Prémio Bancarella e do Prémio Literário Emilio Salgari, importantes galardões da literatura italiana, O Mercador de Livros Malditos esteve 24 semanas consecutivas em primeiro lugar no top de vendas em Itália, e em Espanha vai já na 5ª edição. Além de Portugal, também a Alemanha, a Finlândia, a Polónia, a Grécia, o Brasil, Israel e a Sérvia se preparam para lançar o livro.
Tudo se passa no Alentejo profundo, mais concretamente nas Minas de S. Domingos. E tudo não é apenas a história de uma paixão condenada nem a saga de uma viagem sem regresso, é também o retrato de um país “orgulhosamente só”, enquanto o mundo estava em guerra e Salazar conduzia Portugal nas curvas apertadas de uma diplomacia hábil e desafiante.
No livro constam excertos de discursos de António de Oliveira Salazar, notas da Mason and Barry, Limited., companhia exploradora da Mina de S. Domingos, e notas oficiais do governo português.
E também a morte de Leslie Howard, quando regressava a Inglaterra depois de uma missão a Portugal e a Espanha, é relembrada nesta história de espiões, intrigas políticas e ambições pessoais.
Vítor Serpa nasceu em Lisboa em Dezembro de 1951. Chegou a frequentar o curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Lisboa, mas cedo se sentiu atraído pelo jornalismo. Em finais dos anos 60, entrou como colaborador para o Diário Popular. Em 1974, foi convidado para integrar os quadros profissionais do jornal A Bola. Foi redactor, subchefe de redacção, chefe de redacção e nomeado director em 1992, cargo que mantém, sendo ainda director-geral do site Bola on-line e do canal Bola TV. Foi o primeiro jornalista desportivo a integrar uma direcção do sindicato dos jornalistas, na presidência de Carlos Cáceres Monteiro.
Foi professor convidado em cursos universitários de jornalismo. É coautor de livros de jornalismo e de desporto. Publicou, em 2008, o seu primeiro livro de contos, Salão Portugal, e, dois anos depois, faz a sua primeira incursão no romance: Tanta Gente em Mim. Chega, agora, ao Clube do Autor com um novo livro de ficção.
Zero de preconceitos: Paulo Farinha está mais do que à vontade a escrever sobre as relações humanas, tanto é que assina há dois anos uma crónica na revista Notícias Magazine dedicada ao tema. Não é de estranhar, portanto, que se estreie nos livros a escrever sobre tudo o que é possível existir numa relação a dois: o amor, o ciúme, a paixão, o sexo, as traições, as conquistas, as dúvidas,
o namoro, o casamento, a gestão da vida em comum e isso de manter a chama acesa ou ter a coragem para a apagar de uma vez por todas. Mas não só. Aqui cabem também muitas histórias que se passam antes, durante ou depois das relações a dois – e “qualquer semelhança com a realidade não é coincidência coisíssima nenhuma”, diz o autor.
Cláudia, Gonçalo, António, Andreia, Sandra, Octávio e Marta são os personagens que vivem as situações reais em que o autor se baseou. São deles as histórias de Ninguém Disse que Isto ia Ser Fácil, escritas com sentido de humor e focadas nas diferenças entre homens e mulheres e nos clichés de género – as mesmas histórias, actuais e pertinentes, que deixam o leitor a pensar nas suas próprias relações e em como é possível sobreviver neste mundo tecnológico, construir uma relação estável e tentar ser feliz.
Paulo Farinha nasceu em Lisboa, em 1975. Jornalista, licenciado em Ciências da Comunicação, com uma pós-graduação em Jornalismo Internacional, é actualmente editor executivo da revista Notícias Magazine, suplemento do Jornal de Notícias e do Diário de Notícias.
Antes disso foi editor executivo das revistas Volta ao Mundo e Evasões, coordenador editorial e editor da revista National Geographic Portugal, entre outros. Colaborou também com a TSF e a Grande Reportagem. Assina, desde Junho de 2010, as crónicas «Isto não é o que Parece», publicadas na Notícias Magazine.
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