E se os animais dessem beijinhos de boa noite? Como o fariam? Esticando os pescoços no caso das girafas? Tocando os bicos, no caso das aves? Uivando à Lua? Rosnando? Saltitando? Ou numa aproximação muuuito cuidadosa? Conseguem imaginar como seria? Bem, uma coisa é certa - não faltaria ternura. E este livro é a prova exata disso.
É absurdamente fácil descrever este livro numa palavra, até porque lhe assenta na perfeição: fofo. E é fofo em todos os aspetos, desde as ilustrações carregadinhas de ternura ao texto simples, mas cheio de harmonia e de ritmo, sem esquecer, naturalmente, a premissa da história, que é desde logo um hino ao afeto. É o tipo de livro que é a definição de reconfortante e, na suas poucas páginas, transporta-nos para tempos mais inocentes, lembra-nos o poder do mais simples de todos os gestos e leva-nos à aventura como na infância, o tempo em que tudo era possível.
É uma história sobre beijinhos de boa noite, e basta isto para a tornar perfeita para ler aos mais pequenos antes de dormir. É breve, é ternurenta, tem os seus momentos divertidos e tem uma cadência que quase embala, o que a torna ideal para ler antes de adormecer. E tudo isto surge também num livro que é simplesmente bonito, com as suas ilustrações coloridas e fofas, a sua diversidade de cenários e de animais e o equilíbrio entre a simplicidade e o pormenor.
Carregadinho de ternura, é o tipo de livro infantil perfeito para partilhar com os mais pequenos, mas também para nos levar numa viagem à nostalgia de quando o éramos. E com o seu equilíbrio ideal entre todos os elementos - e a fofura que transborda das páginas - é absurdamente memorável na sua simplicidade. Belo, reconfortante, enternecedor. Lindo.
Olá,
ResponderEliminarSó pela sua resenha já dá para sentir que é um livro para morrer de fofura.
Beijo!
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