A obra leva-nos, em contagem decrescente, a uma questão fundamental na vida de todos: como é possível viver com a certeza de que perderemos, de uma forma ou de outra, aqueles de quem mais gostamos?
No dia em que nasce, Junior escuta uma voz misteriosa que lhe revela que no ano em que completar 36 anos, no dia 15 de Junho de 2010, um cometa chocará com a Terra e destruirá toda a vida no planeta.
Dotado de uma inteligência extraordinária e carregando o segredo da profecia que lhe foi confiada, desde cedo Junior é confrontado uma e outra vez com a mesma questão: será que algo do que eu faço tem importância?
Na escola, é olhado pelos colegas como se tivesse super-poderes, e temido pelos professores por ser a quarta pessoa mais inteligente da História da Humanidade. Em casa, convive com o silêncio estóico do pai, com o alcoolismo da mãe e com a delinquência do irmão que adora. Carregando a responsabilidade de quem tem poderes para salvar o mundo, Junior só encontra consolo nos braços da namorada Amy.
Quando a vida parece querer sair-lhe das mãos, Junior é relembrado da sua missão na Terra e parte para a cumprir. Conseguirá Junior salvar o planeta da extinção? Tudo é possível!
Benjamín Chaparro, vice-secretário num tribunal de instrução, vê chegar ao seu departamento o caso de homicídio de uma bela mulher que ao partir deixou um coração dilacerado pela perda.
Identificado com a dor do marido da vítima, Benjamín vai além do que lhe é permitido para descobrir e punir o culpado. Esta luta obstinada pela verdade e pela justiça terá consequências que ele não poderia ter adivinhado.
Passados trinta anos, Benjamín ainda não esqueceu o caso. Já reformado, decide escrever um romance, como forma de fazer um balanço da vida e exorcizar os fantasmas do passado. De novo enredado nas circunstâncias obscuras do homicídio, vê reacender-se dentro de si a chama de um amor secreto que o mantém há demasiado tempo encurralado entre a paixão e o silêncio.
Será possível amar demasiado?
Será possível amar alguém a ponto de se desejar a sua morte?
Depois da trágica morte da irmã, Katherine Patterson muda de cidade e inscreve-se numa nova escola, onde só quer passar despercebida. Mas isso revela-se impossível quando encontra aquilo que menos esperava: uma amiga.
Alice Parrie é a rapariga mais popular da escola. Extrovertida, linda, sedutora e imprevisível, ela é tudo o que Katherine não é. O entusiasmo de Alice é contagiante e o seu magnetismo é irresistível. Alice e Katherine tornam-se grandes amigas, tão próximas como duas irmãs.
Mas por trás da fachada de menina perfeita, Alice esconde segredos inimagináveis e Katherine não tardará a descobrir o segredo mais negro de todos. Não só Katherine não consegue fugir ao passado, como acaba por entrar num jogo sinistro e infinitamente mais sedutor.
Desde os tempos de Adão e Eva que as mulheres tentam compreender os mistérios da espécie masculina.
Seja qual for a sua situação – solteira ou comprometida, calculista ou romântica, conformada ou optimista – este guia é indispensável para compreender o homem moderno.
Belle de Jour conhece intimamente homens de todos os tamanhos e feitios. Como ex-prostituta de luxo, sabe muito bem como lhes agradar, e neste livro revela-nos tudo, sem rodeios.
Da sedução à conquista, do desgosto à felicidade, passando pelas melhores técnicas de caça, Belle de Jour usa o saber de experiência feito para oferecer conselhos valiosos sobre o amor, o sexo e o desejo.
O seu pseudónimo relembra o romance Belle de Jour (1928) de Joseph Kessel e o filme com o mesmo nome, de 1967, protagonizado por Catherine Deneuve e realizado por Luis Buñuel.
Em francês, Belle de Jour é uma expressão que, traduzida à letra, quer dizer “Beleza do Dia” em oposição a “Mulher da Noite” (termo usado para referir as prostitutas). No dia da revelação da sua identidade, a 15 de Novembro de 2009, Magnant tinha 34 anos e escreveu no seu blog:
“É muito melhor estar deste lado. Não ter de mentir e esconder coisas às pessoas de quem gosto. Poder explicar a minha experiência como profissional do sexo a todos os cépticos e duvidosos. Aí o anonimato tinha um propósito – o anonimato tem sempre uma razão de ser para os escritores que pensam ser demasiado prejudicial ou polémico revelar o seu nome.”
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