O Rei de Ferro – Filipe, o Belo – é frio, cruel, silencioso, e governa o reino sem hesitações. Apesar disso, não consegue dominar a própria família: os filhos são fracos e as esposas, adúlteras, ao mesmo tempo que a sua filha de sangue, Isabel, é infeliz no casamento com o rei inglês – que parece preferir a companhia de homens.
Empenhado na perseguição aos ricos e poderosos Templários, Filipe sentencia o grão-mestre Jacques de Molay a ser queimado na fogueira, atraindo sobre si uma maldição que vai destruir o futuro da sua dinastia. Morre nesse mesmo ano, deixando o reino em grande desordem.
O seu filho é nomeado rei, mas com a esposa presa e acusada de adultério, é incapaz de gerar um herdeiro e de garantir a sucessão.
Enquanto a cristandade espera um papa e as pessoas estão a morrer de fome, as rivalidades, intrigas e conspirações vão despedaçar o reino e levar barões, banqueiros e o próprio rei a um beco sem saída, ao qual só parece ser possível escapar pelo derramamento de sangue.
MAURICE DRUON nasceu em Paris a 23 de Abril de 1918 e morreu em Abril de 2009.
Licenciado em Ciências Políticas, durante a Segunda Guerra Mundial foge, através de Espanha e Portugal, para se juntar às fileiras da Resistência francesa em Londres.
Herói da Resistência francesa, cavaleiro do Império Britânico e condecorado com a Grã-Cruz da Legião de Honra Francesa, foi também membro da Academia Francesa e é unanimemente considerado dos maiores romancistas franceses.
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