Em 1959, a revista Life encarregou Ernest Hemingway de fazer a cobertura de um acontecimento extraordinário que ia ter lugar em Espanha, durante esse verão. Com efeito, estava previsto que aí se defrontassem, na arena, dois dos mais célebres toureiros de todos os tempos, Antonio Ordóñez e Luis Miguel Dominguín. Durante meses, Hemingway viveu junto destes carismáticos matadores, acompanhou os seus esplendorosos triunfos e as suas derrotas dolorosas. O livro que nasceu dessa encomenda, Verão Perigoso, é uma das obras de referência sobre a arte do toureio, mas é também o testemunho melancólico de um homem que, aos sessenta anos, sabe que se aproxima da morte e regressa a um palco que tanto o havia cativado na sua juventude.
Quando no rescaldo de um jantar de antigos alunos de Harvard o grupo se vê ensombrado por duas mortes e um desaparecimento, todos os olhos se viram para Paul Chapin, sujeito controverso, amigo das três vítimas, que fora nesses tempos de universidade seu companheiro na chamada Liga da Expiação – e que às suas mãos ficara severa e irreversivelmente magoado após uma partida infeliz.
Estará Chapin por fim a procurar vingança? Os membros da agora Liga dos Homens Assustados pedem a ajuda de Nero Wolfe, mas à medida que as mortes se sucedem o carismático detective intui que o rancor de Chapin está longe de ser a única ameaça que o grupo tem de enfrentar.
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