É um nome que dispensa apresentações, o do poeta chileno que, em 1971, recebeu o prémio Nobel da Literatura. E este Confesso que Vivi, que nos apresenta as suas memórias, é um bom reflexo do grande homem que foi também o poeta Neruda.
São um pouco fragmentárias as memórias do poeta, centradas nos seus momentos mais marcantes. Mas é também esse aspecto que as torna tão diversas. Porque o poeta tanto se comove com o despoletar de uma guerra como com o florescer da Primavera.
Não será, talvez, um livro para todos os públicos. Longos excertos deste livro são dedicados ao percurso oficial e à visão política de Neruda, o que poderá desagradar aos menos interessados neste tema. Ainda assim, para os apreciadores do poeta e para os leitores de memórias e de biografias, esta será uma excelente obra para conhecer a humilde excelência, como escritor e como ser humano, de Pablo Neruda.
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