Fundamentado na sua larga experiência como revisor e inspirado no mote dado por Francisco Rodrigues Lobo, o autor aponta-nos alguns dos erros e confusões mais comuns, passando por questões de regência verbal, ortografia, pronúncia, concordância, formação do plural, modismos e mau uso, sempre com abonações reais, do dia-a-dia, tanto da literatura como da comunicação social, quase sempre com notas de humor que aligeiram o árduo trabalho de apreender regras. Por vezes, numa simples nota de rodapé, diz-nos o que há muito procurávamos saber. Tudo servido por uma rede de remissões e um exaustivo índice alfabético e remissivo, imprescindível numa obra desta natureza.
O método seguido pelo autor é linear: ao erro, que analisa e explica, contrapõe abonações correctas; ou, inversamente, ao acerto, que elogia, contrapõe a prática comum e errada. Aqui e ali, ocupa-se de falsos erros, de convicções generalizadas, demonstrando a sua sem-razão. Tenta, como escreve no prefácio o escritor e crítico literário Fernando Venâncio, arrumar o mundo. Mas esta é uma tarefa infindável.
Helder Guégués: Tradutor ocasional, revisor sempre, com formação em Direito, anda há quinze anos a perseguir tenazmente os tortos, os danos que, também com tenacidade, se infligem à língua. Homem do seu tempo, acode à língua também na Internet, primeiro no blogue Assim Mesmo e, actualmente, no Linguagista. Em todos os lugares, o mesmo lema: «Aqui discutimos os factos da língua».
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