Como herdeira dos Plantageneta, Margarida é vista pela mãe do rei, a Rainha Vermelha, como uma rival para a reivindicação dos Tudor ao trono.
Margarida está relegada num casamento insignificante com Richard Pole, um leal apoiante dos Tudor, governador de Gales e guardião de Artur, o jovem príncipe de Gales, e da sua bela noiva, Catarina de Aragão. Mas o destino de Margarida, como prima da Princesa Branca, é não viver uma vida nas sombras.
A tragédia lança-a na pobreza, mas uma morte real restitui-a a ocupar o seu lugar na corte do jovem Henrique VIII, onde se torna dama de companhia da rainha Catarina. Na corte, observa a influência da rainha espanhola sobre o marido e assiste ao seu trágico declínio.
No centro da rápida deterioração da corte dos Tudor, Margarida terá de decidir se a sua lealdade é para com o cada vez mais tirânico Henrique VIII ou para a sua amada rainha.
Aprisionada na corte, Margarida terá de escolher o seu caminho e esconder a todo o custo o seu conhecimento de uma antiga maldição sobre os Tudor, que lentamente se torna realidade...
O relato da vida de Hyeonseo na Coreia do Norte, da sua fuga e da coragem que demonstrou, enquanto adolescente solitária e vulnerável, para levar por diante a sua vida na China.
Nestas memórias comoventes, Hyeonseo descobre que uma existência desprovida de identidade, em fuga permanente e sem uma razão para viver não é mais fácil do que a permanência na Coreia do Norte.
Nascida na Coreia do Norte, Hyenseo Lee foi uma entre os milhões de pessoas segregadas do resto do mundo pelo mais brutal e impenetrável dos regimes comunistas.
Desde a mentalização induzida na escola infantil até ao ingresso obrigatório na Liga da Juventude Socialista quando perfez catorze anos, o Estado controlou todos os aspectos da sua vida.
Quando, na década de 1990, a tragédia da Grande Fome se abateu sobre o país e foi testemunha do caos, da miséria e da repressão generalizadas, começou a duvidar das crenças que há muito lhe haviam inculcado. Seria de facto o seu país «o melhor do planeta», como sempre lhe tinham feito crer?
Em 1997, então com dezassete anos, Hyeonseo Lee fugiu para a China.
As primeiras palavras que a mãe lhe disse ao telefone foram: «não voltes». As represálias que toda a família poderia sofrer seriam terríveis.
Doze anos e duas vidas depois, regressou à fronteira da Coreia do Norte, decidida a empreender a arriscada missão de levar a mãe e o irmão para a Coreia do Sul, numa jornada árdua, difícil e tão perigosa quanto se possa imaginar.
Presentemente, Hyeonseo é uma oradora reconhecida nos palcos internacionais, e este livro corajoso e eloquente não só reflecte a sua notável personalidade e os horrores do seu passado como nos oferece o primeiro relato credível do quotidiano na Coreia do Norte.
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