O nível das águas do lago Kleifarvatn tem vindo a descer lentamente na sequência de um terramoto. Uma hidróloga local está a estudar o estranho fenómeno quando descobre uma ossada humana com um buraco no crânio e, ao lado, um velho aparelho de rádio com inscrições em cirílico quase ilegíveis. A Polícia é enviada ao local e o inspetor Erlendur e a sua equipa ficam a cargo da investigação, que os levará a pesquisar desaparecimentos ocorridos na Islândia na década de sessenta. As pesquisas conduzem-nos inevitavelmente às embaixadas do ex-bloco soviético e a antigos estudantes islandeses das juventudes socialistas, bolsistas na Alemanha de Leste em plena Guerra Fria.
Um romance carregado de mistério que confirma Arnaldur Indriđason como um dos grandes nomes do policial nórdico.
Arnaldur Indriđason (Reiquejavique, 1961) é historiador, jornalista e crítico literário e de cinema. Durante vinte anos trabalhou para o Morgunbladid, o mais importante diário da Islândia, antes de se dedicar à escrita a tempo inteiro. Publicados em vinte e seis países, os seus romances rapidamente se tornaram bestsellers. A sua vasta obra tem recebido inúmeros prémios, entre os quais se destacam o Prémio Chave de Vidro (2002 e 2003), atribuído pela Associação Escandinava do Romance Policial, e o CWA Gold Dagger.
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