Em 1762, o czar Pedro III é alvo de uma conspiração, acabando por morrer. A sua mulher, Catarina, sucede-lhe como imperatriz tornando-se, aos trinta e três anos, «Sua Majestade, Catarina II, imperatriz única e soberana de todas as Rússias».
O seu reinado revitalizou a Rússia, transformando-a numa das maiores potências europeias. Os seus sucessos dentro da complexa política externa são sobejamente conhecidos assim como as represálias, por vezes violentas, aos movimentos revolucionários. Conferiu maior poder à nobreza e aos senhores da terra, constituindo o seu reinado o ponto alto da aristocracia russa. Poucas mulheres geraram tanta controvérsia em redor de si como Catarina, a Grande. Inteligente, culta, autoritária, sagaz, apaixonada, grande estratega e envolta em todos os tipos de conspirações da corte, a imperatriz que governou a Rússia com punho de ferro é, sem dúvida, um dos principais intervenientes na agitação política do século XVIII, que mudou a História do Mundo.
Esta emocionante narrativa, que não deixa de fora o rigor histórico, revela as vivências e a intriga palaciana e pessoal da grande imperatriz, a sua peculiar e intensa vida sexual, os seus medos, as suas deficiências e os seus fracassos.
Silvia Miguens nasceu em Buenos Aires, Argentina. Conferencista em várias universidades da América do Sul, tornou-se especialista num tema que a apaixona: a ligação entre a História e a ficção e em particular o papel da mulher na História.
A sua primeira narrativa, PollerapantalómI, foi finalista do prémio Emecé. Seguiu-se Lupe, vencedora do prémio Ricardo Rojas. Mais recentemente publicou Anita Gorostiaga, uma mujer entre dos fuegos (2004) e Ana y el Virrey (2006), alvo das melhores críticas literárias e um grande sucesso de vendas.
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