terça-feira, 1 de junho de 2010

A Escolhida (L.J. Smith)

No dia em que a mãe foi morta por um vampiro, Rashel prometeu que lutaria contra eles. E cresceu para se tornar na Gata, a mais famosa das caçadoras de vampiros, temida pelos membros do Mundo da Noite. Ao entrar na investigação relativa ao desaparecimento de várias adolescentes, contudo, Rashel irá descobrir que não está assim tão preparada para enfrentar os vampiros, principalmente quando Quinn, um dos responsáveis pelo rapto dessas raparigas, é não só o vampiro que deve destruir, mas também uma força de atracção irresistível.
Mais uma história passada no Mundo da Noite e que, como não podia deixar de ser, mantém todas as suas características essenciais. Uma história envolvente, com uma escrita muito simples, e onde o amor desempenha um papel fulcral nos acontecimentos. Nesta história, contudo, existem algumas diferenças. Passamos de uma protagonista humana, indefesa e sem qualquer conhecimento da gente da noite, para uma caçadora de vampiros. Do simples conflito de possibilidades, passamos para uma relação de inimizade e, assim sendo, toda a situação adquire uma nova complexidade.
O grande ponto positivo deste livro é o destaque dado à honra, não só no que respeita à personalidade de Rachel, mas também na caracterização (progressivamente revelada) de Quinn. A certeza e a defesa do que é correcto são uma constante ao longo desta história, mesmo quando as surpresas são devastadoras, e é essa firmeza de princípios que torna a relação entre vampiro e caçadora de vampiros tão interessante.
Uma leitura viciante, portanto, e que, infelizmente, parece terminar demasiado rápido. Se esta é já uma sensação que tinha ficado de volumes anteriores, neste livro em concreto, onde tanto a carga emocional como a força compulsiva do enredo são mais intensas, fica a ideia de que esta história podia ser mais desenvolvida. Ainda assim, não deixa de ser um livro agradável de se ler e, marcado por alguns momentos bastante emotivos, nunca se perde o interesse pelos seus protagonistas. Leve, breve e bastante interessante, uma boa leitura para descontrair.

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