O psiquiatra Andrew Marlow tem uma vida pacata e organizada, compensando a solidão com a dedicação ao trabalho e ao passatempo da pintura. Esta ordem é destruída quando o célebre e carismático pintor Robert Oliver ataca um quadro na Galeria Nacional e se torna seu paciente.
Internado numa instituição psiquiátrica, o pintor remete-se ao silêncio absoluto e recusa-se a revelar as razões que o levaram a atacar a obra de arte que retrata o corpo nu de uma mulher subjugada por um grande cisne branco. A única coisa que Oliver faz é desenhar repetidamente a figura misteriosa de uma bela mulher vestida à moda do período vitoriano.
Desesperado por compreender o segredo que atormenta o génio, o psiquiatra embarca numa viagem que o leva a conhecer as mulheres da vida de Oliver e a descobrir um trágico segredo esquecido há mais de cem anos. À entrada do labirinto, Marlow não sabe ainda que também ele será acometido por uma estranha obsessão.
Leonard Cohen, o consagrado músico, conta neste romance a história do jovem Lawrence Breavman. Filho único de uma família abastada, Lawrence procura fora de casa o que não consegue encontrar junto do pai doente e da mãe neurótica: amor e beleza.
Na companhia de Krantz, o melhor amigo, explora avidamente o mundo, que gira obsessivamente em torno de um único eixo: o sexo oposto.
Na ânsia de abafar um passado deprimente e castrante que chegou ao fim com a morte do pai, é através das mulheres que Lawrence vai tacteando e conhecendo a vida, mesmo quando a carne e o desejo se transformam numa prisão tão sufocante como o passado.
O seu jogo favorito Lawrence descobre-o em Nova Iorque, onde se refugia depois de terminada a
faculdade e de um êxito precoce como poeta. É aqui que conhece Shell, a mais linda das mulheres, com quem partilha o prazer das sedutoras palavras e dos íntimos silêncios. Descobre, por fim, o amor completo, na plenitude inebriante do êxtase que oferece e dos sacrifícios que exige.
Irene Khan, Secretária-Geral da Amnistia Internacional, defende que as análises económicas não mostram toda a verdade e que as medidas económicas por si só não são suficientes para pôr fim aos problemas da pobreza.
Numa discussão estimulante, enriquecida pelas suas experiências pessoais e por estudos sociológicos realizados em todo o mundo, Irene Khan encara a pobreza como a pior crise mundial de direitos humanos da actualidade, pois encurrala as pessoas num ciclo vicioso de privação, insegurança, exclusão e impotência silenciosa.
Como solução para o flagelo, a autora acredita que o principal desafio consiste em dar às vítimas da pobreza as ferramentas necessárias para reivindicarem os seus direitos fundamentais e serem responsáveis – em vez de vítimas – do seu destino. Faz ainda um apelo veemente e urgente à protecção dos direitos humanos na luta para acabar com a pobreza. Porque é uma questão que diz respeito a todos. E porque é preciso dar voz aos que não a têm.
A julgar pelas aparências, Zachary King é um homem cheio de sorte. Tem tudo na vida: um emprego estável e bem pago, um apartamento de graça em Manhattan, e uma noiva lindíssima e muito bem-sucedida.
Mas à medida que o dia do casamento com Hope se aproxima, Zack sente-se cada vez mais perseguido pelas recordações de Rael, o melhor amigo que morreu num acidente de carro, e pelos sentimentos complexos que nutre por Tamara, a viúva de Rael.
Para complicar o cenário, o pai que Zack não via há vinte anos decide aparecer precisamente no momento em que Zack enfrenta um problema de saúde, uma crise no trabalho e os dilemas de um coração dividido.
Zack desespera com as tentativas de reconciliação do pai, mas não consegue ficar indiferente à sua determinação feroz em transformar radicalmente a sua vida. Inspirado pelo pai, Zack decide não ficar preso a uma vida que não quer, acreditando que tudo pode mudar.
Os resultados são… inquietantes.
O amor é uma coisa complicada…
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